Muitos síndicos procuram uma solução para as pombas no condomínio. As pombas se proliferam nos centros urbanos devido à facilidade para encontrar alimento e abrigo. Praças e edifícios tornam-se os locais adequados para se alimentarem e alojarem os ninhos.
Como consequência, muitas fachadas e telhados acabam danificados e sujos, trazendo prejuízo para o bolso de inúmeros cidadãos.
Para evitar os transtornos com pombas no condomínio é preciso agir preventivamente e a gestão de condomínios precisa estar atenta, aponta Claudia Staudachdr, chefe de fauna finantrópica da coordenação de controle de zoonoses e vetores, da Secretaria Municipal de Saúde.
A má conservação dos ambientes e alimentar os pombos são os dois maiores motivos pelo qual há pombas no condomínio, afirma a bióloga. E com a frequência das aves no local, surgem os problemas com entupimento de calhas, danificação em forros de madeira, a sujeira e a possível veiculação de doenças por meio das fezes.
Mas diferente do que costuma-se acreditar, salientou Claudia, o pombo não é um transmissor de doença e sim um veiculador. A partir das fezes desses pássaros, certos fungos, em condições climáticas favoráveis, podem se desenvolver e, por consequência, originar doenças ao homem. Partindo desse princípio, a bióloga enxerga nos pombos um problema muito mais econômico do que de saúde pública.
Ela acrescenta, ainda, que qualquer ave pode trazer problemas de piolhos e alergia. “Em países tropicais, como é o caso do nosso, haverá bichos. Nós somos os maiores responsáveis por eles nos centros urbanos, pois os alimentamos, deixamos foros cheios de buracos, facilitando o acesso desses animais em nossas residências”.
Como evitar pombas no condomínio
Acessibilidade, água, alimento e abrigo são conhecidos como os quatro “As” dos principais fatores de proliferação de pombas no condomínio nas grandes cidades. Cortando os quatro componentes, haverá uma diminuição na presença dessas aves e qualquer outro tipo de animal agente de transtornos público, no entendimento da bióloga.
Ao se ter cuidados com churrasqueiras, sacadas e apartamentos inutilizados, e ambientes abertos sem manutenção, os condomínios deixam de ser alvo-fáceis para servirem de abrigo desses bichos, explica Claúdia.
Para dar a devida atenção a esses locais e fazer a prevenção, o síndico pode receber orientação e informações da secretaria, ligando para o número 156.
Ao entrar em contato com os profissionais da Prefeitura, o administrador recebe, entre outros, auxílio para formular ações e medidas a serem tomadas no prédio para solucionar o problema das pombas no condomínio. Ainda, adquirir materiais de conscientização para se trabalhar com os condôminos.
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